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Voltando à ativa!

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  Depois de um ano praticamente parado no pedal, de muita mudança na vida pessoal, além de  uma tremenda mudança geográfica, voltei ao pedal! Agora o Pedal da Mata está em Jundiaí, SP. Após a contratação no início do ano, me mudei para Campinas, casei e agora estou em Jundiaí. Este será o epicentro da minha exploração no mountain bike, todos os caminhos aqui são desconhecidos, portanto o termo exploração é extremamente conveniente.  Realmente tudo mudou, inclusive a bike. Vou compartilhar nesse breve episódio, o passeio de estréia da minha 29, uma First Shelby com um mix de Alívio, Altus e Deore, e suspensão de mola com trava de guidão. A First é uma empresa nacional, sediada em Jundiaí mesmo, sendo que por aqui é bem comum vê-las.  Para quem conheceu as bicicletas anteriores, percebeu o incremento dado. Estou satisfeito e acostumando com a nova sensação da 29.  Neste dia, resolvi batizar os pneus na poeira, pegando umas estradas de terra entre Jundiaí e Louveira. Na volta eu contornar

Projeto Híbrida - Novo fôlego para a MTB 26" - Parte 1

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O reinado absoluto das mountain bikes aro 26" chegou ao fim, o aro 29" veio para ficar, eventualmente o 27,5". Minha KHS Alite 150 ainda é Old School,  de 2010, aro 26", este modelo vinha de fábrica com uma suspensão básica Spinner 300 de 120mm de curso, o que tornava a bicicleta muito alta, e muito agressiva.  A vida útil do garfo teve fim, apresentado um folga na canela devido ao desgaste, e a má manutenção também, admito. Então, ponderando sobre o que fazer com a bike, se comprava outra suspensão e desembolçar uma grana para uma bike que está com os dias de trilha contados, afinal também quero migrar para o aro 29" em breve.  Eis que me veio a mente a ideia de transformar esta bike em uma híbrida, e deixá-la mais apta para atender ao perfil urbano, sendo assim uma bike mais funcional para o cotidiano. No futuro, sim, eu parto para uma 29".  O projeto desta híbrida tem um detalhe curioso, o garfo rígido escolhido foi um garfo para aro 29

Trocando a ferradura da bicicleta

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Havia uma folga na caixa de direção, na rosca do garfo standard da Caloi 10, que estava  ocasionando uma assustadora vibração ao frear com o freio dianteiro.  A intenção era reparar este defeito, porém a tentativa causou foi um outro baita dano. Para apertar a rosca do garfo era necessário tirar a mesa, que estava tampada com um acabamento plástico. Como o cabo de aço do freio dianteiro era muito curto foi preciso tirar o cabo de aço do freio, senão a mesa não sairia do garfo. Ao desapertar o parafuso do cabo de aço a alça de alumínio trincou. Então, não teve jeito, só comprando outra ferradura para a bike. A caloi 10 antiga possui aro 27, e por conta disso os freios side-pull (o nome técnico da ferradura) de bicicletas de estrada não são necessariamente compatíveis, já que a distância do furo do garfo ao aro para aro 27 não coincide com aro 700, portanto é preciso atenção durante a compra. A imagem abaixo mostra o freio novo em comparação com o antigo, as dimensões são muito

Quando o barro toca o céu

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Quando só estou querendo dar uma voltinha rápida, minha rota básica é contornar a represa de São Pedro. E foi assim, numa tarde, poucas horas depois de uma chuva moderada. Percebi a presença de uma rua ainda em obras, pertencente à um novo condomínio na Cidade Alta, onde antes era só pasto. Muito convidativo. O barro só serviu para atiçar mais a vontade. Escorregando igual sabão, até que deu para subir montado. Do alto foi possível observar a região sob outro ponto de vista, o que é sempre interessante.

Montanha+Frio+Cafézinho #tudibãosô

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O que fazer com o restinho de café solúvel que está perdido na despensa? Aproveitar o frio e tomar no alto de um morro, com uma bela paisagem, afinal, em casa eu passo o café no coador, café solúvel é para situações que exigem praticidade. Eis que aproveitei o fim de tarde para ver o Sol se pôr, e acompanhado de um café quentinho feito na hora (levei uma garrafa térmica com água fervida), acompanhado de um vento bem gelado para contrastar. E é isso.

Caloi 1, como assim?

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Apresentando uma das minhas bikes retrô, minha  Caloi 10 Caloi 1. Para os puristas um sacrilégio, mas é isso aí mesmo, a clássica bicicleta brasileira transformada em single speed, apesar do visual de fixa, essa tem catraca.  Para quem está acostumado com várias marchas e mega range, pedalar de single speed é uma sensação bastante diferente, faz até lembrar da infância, esse conjunto leve e com relação não tão pesada (afinal tem bastante morro por essas bandas), trazendo uma boa diversão.  De vez em quando é possível me ver na BR-040 com ela, os estradeiros devem achar a coisa mais esquisita, mas essa é para divertir, deixar o relevo ditar o ritmo.

Mapeando cobertura de celular com a bike

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Era uma vez um trabalho da disciplina de "Antenas e Propagação", para quem não sabe eu faço Engenharia Elétrica, o professor solicitou que coletássemos amostras de intensidade de sinal de uma torre de celular, para então elaborar um modelo (uma equação) de decaimento de potência de acordo com a distância até a torre. Essa foi a missão, agora como realizá-la?  -A resposta tem duas rodas. Utilizando o site teleco que contém o mapa das torres de celular no país todo de acordo com a operadora, escolhi uma ERB (Estação Rádio Base) próxima da rodovia BR-040. Então com um celular acoplado ao guidão da bike, e o aplicativo G-NetTrack Lite instalado, fui capaz de coletar amostras da intensidade de sinal e obter as coordenadas de cada ponto amostrado. Utilizando processamento a partir de um software escrito por mim em Python, computei as distâncias dos pontos até a ERB, fazendo a correlação entre os pontos e a perda de sinal para criar o modelo pedido (para mais detalhe